marcelo martins

Muito em breve, Santa Maria passará a ser como o Estado?

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

A cada pleito eleitoral para o governo do Estado, o gaúcho tem dado um claro recado à classe política: busca a renovação. Prova disso é que nenhum ocupante do Piratini conseguiu emplacar uma continuidade. No guarda-chuva dessa rejeição está o descontentamento de um cidadão que contribuiu muito para um Estado falido e sem qualquer capacidade de dar um retorno, por mínimo que seja, ao contribuinte.  

Leia mais colunas de Marcelo Martins

Fazendo um recorte local, Santa Maria não é diferente disso. Temos aqui (e o que não é de hoje), a exemplo de tantas outras cidades gaúchas, uma precarização de serviços de toda ordem. O que exige do poder público uma necessidade urgente de se reinventar e se aproximar da iniciativa privada ao viabilizar parcerias nas mais variadas áreas. Ou seja, soluções inteligentes em tempos de cofres raspados. Ser mais gestor e, cade vez, menos político.

Mas é bem possível que nem isso mais - uma gestão eficiente - seja garantia ou uma espécie de salvo-conduto para o político emplacar uma reeleição. Por um simples motivo: o eleitorado tende cada vez mais a se agarrar a quem, por mínimo que seja, se apresente como uma novidade. Um rosto que não habite todo e qualquer governo e que não tenha apenas no currículo cargos e, principalmente, que não tenha como profissão a política.

Será, então, que o eleitor de Santa Maria passará a votar como o restante do eleitorado gaúcho e não reelegerá o mandatário do momento? O teste é logo ali. O atual prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que tentará se manter no poder, conseguirá igualar o feito do antecessores - Valdeci (PT) e Schirmer (MDB) - e emplacará mais quatro anos? Ou será o tucano o primeiro a ser trocado por algum (nem tão) novo nome? 

Resta saber se o que está por se anunciar - as demais candidaturas - tende a ser um caminho aceitável e atrativo de um novo modelo de gestão ou apenas uma miragem. Ou, ainda, se o eleitorado apostará em mais quatro anos de Pozzobom. O outubro próximo dirá o que será de Santa Maria a partir de 2021.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Nada mais acertado que capítulo final da Kiss seja escrito na UFSM Anterior

Nada mais acertado que capítulo final da Kiss seja escrito na UFSM

O que se pode esperar das eleições de 2020 Próximo

O que se pode esperar das eleições de 2020

Marcelo Martins